Acabar de descobrir que você tem distrofia simpática reflexa (DSR) ou Síndrome da Dor Complexa Regional pode ser assustador e confuso. Mas é importante lembrar que essa condição apresenta um melhor resultado quando realizado o devido tratamento e de maneira precoce! Por isso, entenda que os 3 passos abaixo podem te ajudar muito nesse momento!
- Passo 1: Acalme-se:
- Passo 2: Aprenda muito sobre seu diagnóstico!
- Passo 3: Busque ajuda de um especialista:
Lembre-se que a Síndrome da Dor Complexa Regional é uma condição crônica e é importante continuar trabalhando com seu médico e equipe de saúde para gerenciar seus sintomas e melhorar sua qualidade de vida.
A dor complexa regional, também conhecida como síndrome dolorosa regional complexa (SDRC), é uma condição crônica que afeta os nervos, músculos e ossos. Ela pode causar dores intensas, dormência, fraqueza e outros sintomas que afetam a qualidade de vida de quem sofre com essa condição.
A SDRC pode ser causada por uma variedade de fatores, incluindo lesões por acidentes, cirurgias, doenças autoimunes, infecções e problemas psicológicos. Muitas vezes, a causa exata da SDRC é desconhecida.
O paciente pode ter a dor de uma cirurgia que deveria melhorar em poucos dias, porém se prolonga e vai se espalhando.
Os sinais e sintomas da Distrofia Simpático Reflexa variam de acordo com paciente e intensidade do quadro, os principais são:
A Síndrome da Dor Complexa Regional é uma condição que afeta principalmente os membros superiores e inferiores, como braços, pés, mãos e dedos.
Sim, principalmente quando o paciente tem o quadro por muito tempo sem tratamento. A doença pode ir piorando conforme o paciente cria experiência ao longo do tempo com a dor crônica.
A distrofia complexa regional é uma doença que afeta os tecidos moles do corpo, como músculos, tendões e nervos, causando dor intensa e incapacidade.
A dor é causada por uma alteração no sistema nervoso, que faz com que os nervos transmitam sinais dolorosos para o cérebro mesmo quando não há nenhuma lesão ocorrendo. Isso faz com que a pessoa sinta dor intensa e constante, mesmo quando não há causa aparente para a dor
Quando você pisa na areia quente na praia, você sente dor nos pés, isso te protege de queimaduras e uma ferida! Porém quando está deitado na cama tentando dormir, não tem motivo para ter queimação no pé.
É um distúrbio da dor!
O diagnóstico é geralmente é feito com base nos sintomas citados acima, histórico médico e resultados de exames físicos e de imagem.
Os tratamentos para Dor Complexa Regional incluem medicações para controlar a dor, fisioterapia para fortalecer os músculos e ajudar na reabilitação além de intervenções como infiltrações.
Além disso, é importante que os pacientes com dor complexa regional evitem estressores físicos e emocionais, e sejam acompanhados por equipes multidisciplinares de saúde.
Um tratamento promissor é a neuroestimulação!!
Além disso, o Eletrodo do GÂnglio da Raiz Dorsal. Sabe o que é isso? Veja o vídeo e leia o texto abaixo!
Imagine que uma criança cai do balanço em um parquinho e bate sua mão. Sua mãe logo vem e faz uma massagem no braço para "enganar" o estimulo doloroso e seu filho ter alívio. O eletrodo funciona de modo semelhante, porém a massagem é realizada através de uma pequena quantidade de energia liberada por um aparelho que fica em contato com o nervo.
O neuroestimulador é sim um aparelho, que usa eletricidade em uma quantidade mínima para aliviar a dor crônica. Portanto necessita sim de bateria.
Existem dois tipos principais de neuroestimulação: a neuroestimulação medular(direto na medula) e a neuroestimulação do gânglio da raiz dorsal(nos nervos diretamente que o paciente sente a dor).
A neuroestimulação medular envolve o uso de eletrodos colocados na medula espinhal para estimular os nervos (todos os nervos da medula, os que transmitem dor e os que não transmitem também).
Ou seja, ele estimula uma região grande que inclusive não é causadora da dor.
E o que pode ajudar? Continue lendo o post!
A neuroestimulação do gânglio da raiz dorsal é considerada melhor do que a neuroestimulação medular porque ela é capaz de alcançar de maneira mais importante os nervos que causam dor com menos efeitos colaterais, e é uma técnica menos invasiva.
Além disso, é mais precisa porque atua diretamente na fonte da dor, no gânglio raiz dorsal, enquanto a neuroestimulação medular age na medula espinhal.
A cirurgia para Implante do Eletrodo realizada pela nossa equipe acontece da seguinte forma:
Já a neuroestimulação do gânglio da raiz dorsal envolve o uso de eletrodos colocados diretamente perto da raiz nervosa (o nervo antes de entrar na coluna), para estimular somente os nervos que transmitem dor antes que eles cheguem à medula espinhal.
Entende a diferença? O eletrodo é colocado direto na região que o paciente sente dores.
A neuroestimulação do gânglio da raiz dorsal (DRG) é uma técnica utilizada para tratar a dor crônica. Ela é diferente da neuroestimulação medular (SCS), pois atua diretamente nos gânglios da raiz dorsal, que são aglomerados de células nervosas localizados fora da medula espinhal.
Aqui estão 10 vantagens do DRG em comparação com a SCS, explicadas de maneira simples para você:
Em resumo, a neuroestimulação do gânglio da raiz dorsal oferece várias vantagens em comparação com a neuroestimulação medular, como maior especificidade no tratamento da dor, menor risco de efeitos colaterais e maior eficácia em condições específicas de dor.
Pacientes com diagnóstico de dor complexa regional a qual afeta os membros e não tem resposta satisfatória com outros tratamentos.
Pelo Ral da ANS são:
- Paciente com dor crônica que já tentaram fisioterapia, uso de medicamentos para controle do quadro sem sucesso.
- Mais de 6 meses do quadro de dor sem melhora.
- Apresentar sua qualidade de vida prejudicada devido a suas dores.
Então, caso sua doença esteja piorando.
Mesmo com medicação e reabilitação ainda sente dores intensa.
Tem sua qualidade de vida prejudicada, esse procedimento pode ser para você.
O eletrodo tem um custo elevado. Caso você possua um convênio de saúde e indicação de implante, a operadora de saúde cobre seus custos. Cada caso e convênio deve ser avaliado de maneira individualizada.
Após o implante e você estar totalmente recuperado da anestesia, nós iremos realizar a programação do aparelho através do Bluetooth. Com essa tecnologia isso permite escolhermos vários tipos de intensidade e programação do aparelho de acordo com a sua dor.
Sinto muito que você esteja passando por essa dificuldade. A distrofia simpática reflexa é uma condição desafiante, mas é importante lembrar que há tratamentos e suporte disponíveis para ajudá-lo a gerenciar seus sintomas. Converse com seu médico sobre as opções de tratamento, incluindo medicamentos, fisioterapia e terapia ocupacional. Também é importante buscar apoio emocional de amigos, familiares e grupos de apoio. Lembre-se de ser gentil consigo mesmo e dar-se tempo para cuidar de sua saúde mental e física. Lembre-se de que você não está sozinho nessa jornada e sempre há esperança para melhorias.
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