Síndrome do Desfiladeiro Torácico: Como Aliviar a Dor e Prevenir os Sintomas

O que é a Síndrome do Desfiladeiro Torácico?

A síndrome do desfiladeiro torácico é uma condição em que os nervos e/ou vasos sanguíneos que passam através do espaço estreito entre a clavícula, músclos escalenos e a primeira costela são comprimidos.

A síndrome do desfiladeiro torácico ocorre quando essa compressão das estruturas neurovasculares nessa região leva a sintomas como dor, dormência, formigamento e fraqueza no braço e na mão. Existem diferentes causas para essa compressão, incluindo anomalias congênitas, lesões, postura inadequada e atividades repetitivas.

Quais são os sintomas da síndrome do desfiladeiro torácico?

Os sintomas da síndrome do desfiladeiro torácico podem variar de pessoa para pessoa, mas geralmente incluem:

• Dor no pescoço e nos ombros: Essa dor piora normalmente ao permanecer muito tempo na mesma posição(trabalhando sentado ou com braços para frente), ou a noite durante o sono(principalmente ao dormir de lado). Afeta principalmente as costas, ombros e o tórax. Mas em casos mais raros afeta também a cabeça, mandíbula e mãos.
• Dormência ou formigamento nos braços e mãos: Principalmente quando o paciente mantém os braços acima dos ombros, ou dorme de lado. Logo você acorda com as mãos formigando devido ao desfiladeiro torácico.
• Fraqueza nos braços: Conforme a doença vai evoluindo, a lesão dos nervos leva a perda de força dos braços. Devido atrofia muscular e compressão nervosa. Você derruba objetos frequentemente?
• Sensação de "choques, queimação ou alfinetadas no braço e mãos: A dor neuropática em braço e mãos piora ao evoluir da doença.
  
• Inchaço ou vermelhidão nos braços: Pacientes com compressão vascular e nervosa apresentação alteração de cores nas mãos, principalmente em períodos de crise. Com a mão roxa ou mais inchada.
• Fadiga muscular nos braços e ombros: Cansaço e peso nos braços principalmente ao tentar estender roupa no varal, trabalhar ou lavar o cabelo no banho.
  

O que pode ser cansaço e fraqueza nos braços?

Além disso, os pontos gatilho nas costas que vão e voltam toda semana, faz parte do dia a dia do paciente que sofre dessa síndrome:

Peso nos braços ao lavar o cabelo? Você tem que pedir para alguém te ajudar a pentear o cabelo? Lavar louça nem pensar? Esses são sintomas da síndrome do desfiladeiro torácico.

Se os seus braços parece que pesam uma tonelada, fique atento!

O que causa a síndrome do desfiladeiro torácico?

Existem várias causas potenciais da síndrome do desfiladeiro torácico, incluindo:

• Trauma físico: Lesões no pescoço ou ombros podem comprimir os nervos e vasos sanguíneos que passam pelo espaço entre a clavícula e a primeira costela.
• Uso excessivo do braço causa desfiladeiro torácico: Atividades repetitivas que envolvem movimentos dos braços e ombros, como levantamento de peso, podem causar a síndrome do desfiladeiro torácico.
• Postura inadequada: Sentar ou ficar em pé com os ombros para frente pode comprimir os nervos e vasos sanguíneos. Além disso, trabalhos onde as pessoas permanecem muito tempo com os braços acima do ombro também. Como eletricistas, pintores, cabelereiros.
• Anomalias anatômicas: Algumas pessoas podem nascer com alterações que ajudam a comprimir os nervos e vasos no pescoço como:
• clavícula rotacionada
• Costela acessória
• Músculo escaleno acessório
• Demais Variações anatômicas
  

Entenda o seguinte, você não nasceu com esses sintomas, você iniciou eles ao longo do tempo. Então o que você tem feito que desencadeou suas dores ao longo dos anos?

Qual exame detecta a Síndrome do desfiladeiro torácico?

O diagnóstico da síndrome do desfiladeiro torácico pode ser difícil, pois os sintomas podem ser semelhantes a outras condições médicas. Um médico especialista em síndrome do desfiladeiro torácico pode realizar exames físicos além de:

• Ressonância magnética do plexo braquial
• Tomografia ou doppler dos vasos cervicais
• Eletroneuromiografias

Lembre-se, o exame físico realizado por um especialista é o principal. Pois os sintomas se confundem com outras doenças!

Quais são as opções de tratamento para a síndrome do desfiladeiro torácico?

• Fisioterapia: Exercícios de fortalecimento e alongamento podem ajudar a aliviar a dor e prevenir a recorrência da síndrome do desfiladeiro torácico. Mas entende, somente a fisioterapia correta ajuda!
• Medicamentos para o Desfiladeiro Torácico: Anti-inflamatórios não esteroides (AINEs) e analgésicos podem ajudar a aliviar a dor associada à síndrome do desfiladeiro torácico temporariamente enquanto outro tratamento mais eficaz é realizado. Além disso, medicações para dor neuropática como antidepressivos tricíclicos e anticonvulsivantes também podem ser utilizados.
• Cirurgia: Em casos graves, a cirurgia pode ser necessária para aliviar a pressão nos nervos e vasos sanguíneos afetados. Essa cirurgia varia desde a retirada de músculos específicos como os escalenos, até retirada de músculos, liberação do peitoral e primeira costela. A indicação varia de paciente para paciente.
  

Cirurgia para Desfiladeiro Torácico

As cirurgias para tratar a síndrome do desfiladeiro torácico (SDT) são realizadas quando os tratamentos conservadores não oferecem alívio suficiente dos sintomas. A SDT ocorre quando os vasos sanguíneos ou nervos do espaço entre a clavícula e a primeira costela ficam comprimidos. Além disso, perda de força das mãos ou trombose podem indicar o procedimento cirúrgico. As principais cirurgias para o tratamento da SDT são descritas abaixo.

Tipos de Cirurgias para Desfiladeiro Torácicoo

1. Ressecção da primeira costela: Esta cirurgia consiste na remoção da primeira costela, que pode estar comprimindo os vasos sanguíneos ou os nervos. A ressecção da primeira costela pode ajudar a aliviar a pressão e melhorar os sintomas.
2. Escalenectomia anterior: Neste procedimento, o músculo escaleno anterior é removido ou seccionado para reduzir a pressão sobre o plexo braquial. A escalenectomia anterior pode ser eficaz no alívio da compressão nervosa na síndrome do desfiladeiro torácico.
3. Descompressão neurovascular: A cirurgia de descompressão neurovascular visa liberar os nervos ou vasos sanguíneos comprimidos. Isso pode ser feito removendo estruturas ósseas ou musculares anormais, como uma costela cervical ou bandas fibrosas.
4. Ressecção do músculo peitoral menor: Em alguns casos, a compressão pode ser causada pelo músculo peitoral menor. A ressecção do músculo peitoral menor consiste na remoção parcial ou total desse músculo para aliviar a pressão sobre os vasos sanguíneos e os nervos.
   

Mudança de hábitos errados no dia a dia

2 horas de fisioterapia em sua semana acabam não vencendo várias horas de postura errada no trabalho e em casa. Você sabia que a maioria dos casos de síndrome do desfiladeiro torácico não precisam de cirurgia?

Pois então, evite que seu caso agrave. Cuide da sua postura e tenha bons hábitos.

Como prevenir a síndrome do desfiladeiro torácico?

• Manter uma boa postura: Sentar e ficar em pé com os ombros para trás e o pescoço reto pode ajudar a prevenir a síndrome do desfiladeiro torácico.
• Evitar movimentos repetitivos: Evite atividades que envolvem movimentos repetitivos dos braços e ombros, especialmente quando levantando objetos pesados.
• Fazer pausas regulares: Se você trabalha em um computador ou em uma mesa por longos períodos, faça pausas regulares para esticar os músculos e movimentar os braços.
• Fortalecer os músculos do pescoço e ombros: Exercícios de fortalecimento podem ajudar a prevenir a síndrome do desfiladeiro torácico. Sempre com acompanhamento de um especialista. Nunca faça tratamentos por sua conta.
• Alongamentos para síndrome do desfiladeiro torácico: Alongar a musculatura do ombro ajuda muito a liberar a articulação e as escápulas. Pode ser bom para aliviar seus sintomas. Lembre-se, sempre com supervisão de um especialista.

Porque Dr. Thomas Marcolini é um Médico Especialista em Síndrome do Desfiladeiro Torácico?

• Experiência e especialização: Dr. Thomas é um neurocirurgião especializado em doenças dos nervos periféricos. Já realizou mais de 200 cirurgias de plexo braquial nos últimos 3 anos. Apesar de ser neurocirurgião atualmente realiza somente cirurgias dos nervos. Já é conhecido nacional e muldialmente pelo seu trabalho e meio acadêmico.
  
• Abordagem personalizada: Cada caso de Síndrome do Desfiladeiro Torácico é único, e o Dr. Thomas Marcolini entende a importância de adaptar o tratamento às necessidades específicas de cada paciente.
• Avaliamos cuidadosamente cada situação e propomos as melhores opções de tratamento, levando em consideração o histórico médico e as expectativas do paciente.
• Compromisso com os resultados: O Dr. Thomas Marcolini está comprometido com a satisfação e o bem-estar de seus pacientes. Ele acompanha de perto o processo de recuperação e está sempre disponível para esclarecer dúvidas e oferecer apoio emocional, garantindo que os pacientes se sintam acolhidos e confiantes.

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Cirurgias para Desfiladeiro Torácico

• Ressecção da primeira costela: Esta cirurgia consiste na remoção da primeira costela, que pode estar comprimindo os vasos sanguíneos ou os nervos. A ressecção da primeira costela pode ajudar a aliviar a pressão e melhorar os sintomas.
• Descompressão do músculo escaleno: Neste procedimento, o músculo escaleno anterior é removido ou seccionado para reduzir a pressão sobre o plexo braquial. A escalenectomia anterior pode ser eficaz no alívio da compressão nervosa na Síndrome do Desfiladeiro Torácico. Você tem sintomas neurológicos e não realizará a escalenotomia? Cuidado!
• Ressecção de costela cervical ou fibromuscular: Remoção de costela cervical (costela extra) ou bandas fibromusculares que causam compressão. A cirurgia de descompressão visa liberar os nervos ou vasos sanguíneos comprimidos. Isso pode ser feito removendo estruturas ósseas ou musculares anormais, como uma costela cervical ou bandas fibrosas.
• Ressecção do músculo peitoral menor: Em alguns casos, a compressão pode ser causada pelo músculo peitoral menor. A ressecção do músculo peitoral menor consiste na remoção parcial ou total desse músculo para aliviar a pressão sobre os vasos sanguíneos e os nervos.

Riscos e complicações da Cirurgia do Desfiladeiro Torácico

Como qualquer cirurgia, a cirurgia do desfiladeiro torácico apresenta riscos e possíveis complicações, como infecção, sangramento, lesão de estruturas adjacentes e recidiva dos sintomas. É importante discutir os riscos e benefícios do procedimento com seu médico antes de tomar uma decisão.

Nossa equipe é especializada nesse tipo de problema e faz a cirurgia com uso de monitorização, microscopia e lupa microcirúrgica. O que permite melhor descompressão com maior segurança.

Anestesia da Cirurgia do Desfiladeiro Torácico

O procedimento é longo, portanto para trazer mais conforto e segurança ao paciente, a anestesia precisa ser geral. Pois o paciente precisa permanecer relaxado durante todo o procedimento, que é delicado.

9.5 Recuperação Da Cirurgia da Síndrome do Desfiladeiro Torácico

A recuperação após a cirurgia do desfiladeiro torácico varia de acordo com o tipo de procedimento realizado e a saúde geral do paciente. Geralmente, é necessário um período de repouso e fisioterapia para garantir uma recuperação adequada e evitar a recidiva dos sintomas.

Gostaria de ver qual a incisão da Cirurgia do Desfiladeiro Torácico? Veja no vídeo abaixo!

Dica Bônus para Melhorar a Síndrome do Desfiladeiro Torácico Caso você use muito o Computador!

Não esqueça, a síndrome do desfiladeiro torácico não é somente sobre o que você faz na fisioterapia, mas o que você faz durante todos os seus dias!

Conclusão

Em resumo, a síndrome do desfiladeiro torácico é uma condição médica comum que afeta os nervos e/ou vasos sanguíneos que passam pelo espaço entre a clavícula e a primeira costela, causando dor, dormência e formigamento nos braços, pescoço e ombros. Felizmente, existem muitas opções de tratamento e prevenção disponíveis para aliviar a dor e prevenir esta condição.

Se você está sofrendo de dor no pescoço, ombros ou braços, é importante procurar um médico especialista em síndrome do desfiladeiro torácico para diagnóstico e tratamento adequados. Além disso, adotar medidas preventivas, como manter uma boa postura e evitar movimentos repetitivos, pode ajudar a prevenir a síndrome do desfiladeiro torácico antes que ela ocorra.

Esperamos que este artigo tenha fornecido informações úteis e valiosas para ajudá-lo a entender melhor a síndrome do desfiladeiro torácico e como aliviar a dor associada a essa condição. Se você tiver alguma dúvida ou preocupação, não hesite em entrar em contato conosco para obter mais informações.

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